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Norma Padrão Oficial free-mo.br

Padrão Oficial free-mo.br

Indice
1.0 Introdução
2.0 Quadro e pernas
3.0 Linha (trilho)
4.0 Fiação
5.0 Controle
6.0 Cenário
7.0 Glossáio
8.0 Histórico de Revisão


Legenda
[NP x.y, PR x.y, FAQ x.y, onde x. e y são números - exemplo: NP 2.15 e FAQ 1.7, PR 5.11]

NP = Norma Padrão. Todos os módulos free-mo.br e os participantes devem estar em conformidade com a exigência da Norma Padrão declarada.

PR = Prática Recomendável. Estes são procedimentos ou especificações que são fortemente recomendados para a confiabilidade máxima ou fidelidade.

FAQ = Frequently Asked Question / respostas que explicam o raciocínio por trás de um padrão particular ou Prática Recomendável.


1.0 Introdução
NP 1.1 O objetivo das Normas Padrão Oficial free-mo.br é fornecer uma plataforma para modelagem protótipo em um ambiente flexível e modular. Os módulos free-mo.br não fornecem somente trilhos para operar modelos realísticos mas também enfatizam um cenário realístico e plausível; um realístico e durável trabalho de manutenção de linhas; e operações. O free-mo.br foi projetado para dar continuidade ao avanço do modelo de maquetes modulares de ferromodelismo a altos níveis. Isto vai além do tradicional "setup" de circuito fechado com a criação de um universo modular "forma livre" projetado que é de operações orientadas e fortemente influenciadas pela ferrovia protótipo.

NP 1.2 Interoperabilidade: O Padrão do free-mo.br é um conjunto de requisitos para a construção de módulos de modelo da estrada de ferro em escala (ferromodelismo) que podem funcionar em conjunto sem dificuldades, mesmo quando estes módulos nunca tenham sido reunidos antes. A beleza do padrão free-mo.br é que ele permite aos modelistas recriar qualquer trecho de ferrovia protótipo ou imaginário dentro dos limites de seus módulos free-mo.br, que podem ainda ser combinados para interoperabilidade máxima com outros módulos free-mo.br.

NP 1.3 Um módulo free-mo.br é um módulo de forma livre que está em conformidade com a Norma Padrão free-mo.br como descrito abaixo. (FAQ 1.5)

NP 1.3.1 Um módulo free-mo.br pode ter qualquer comprimento e as Placas Terminais (Interfaces de Conexão) podem ser em qualquer ângulo para o outro módulo free-mo.br.

NP 1.3.2 Um módulo free-mo.br pode ser uma seção ou um conjunto de duas ou mais seções que formam um módulo free-mo.br.

NP 1.4 O padrão free-mo.br determina os requisitos básicos das extremidades do módulo e dos trilhos (linhas, vias). A maioria dos módulos free-mo.br tem duas extremidades, mas os módulos podem ter um, dois, três, ou mais extremidades. (FAQ 1.1)

NP 1.5 Módulos free-mo.br se dividem em três categorias básicas:

NP 1.5.1 Módulo de Linha Principal (ou de Movimento) - Módulos de Linha Principal apresentam direitos de passagem de linhas de movimento. Módulos de Linha Principal são projetados com curvas de raio grande e graus mínimos.

NP 1.5.2 Módulo de Ramal (ou Secundários) -. Módulos de Ramal apresentam direitos de passagem de ramais. Módulos de Ramais podem ter curvas de raio menor e graus mais acentuados do que os Módulos de Linha Principal.

NP 1.5.3 Mini-mo - Mini-módulos (mini-mos) têm Placas Terminais mais estreitas do que as Placas Terminais de largura padrão. Com isto em mente, um mini-mo pode ser um Módulo de Linha Principal ou Módulo de Ramal, de via simples (singela) ou de via dupla. (NP 1.6)

NP 1.6 Módulos tipo Mini-mo destinam-se a ser um subconjunto free-mo.br e não substituir ou excluir um módulo de comprimento equivalente ao padrão. Módulos de largura total são geralmente mais estáveis e devem ser usados sempre que possível.

2.0 Quadros e Pernas
NP 2.1 As Placas Terminais devem ser em madeira de 15mm ou equivalente (Compensado Naval é recomendável) para fornecer a resistência suficiente para se fixar aos módulos free-mo.br adjacentes. (FAQ 2.1, PR 2.1.1)

PR 2.1.1 Evite utilizar madeira de Pinus para o quadro, pois há uma tendência a se deformar e "envergar" ou até mesmo rachar com o tempo (mudanças climáticas), jogando fora o alinhamento da linha. Também tem se notado que a madeira compensado (Compensado Naval é recomendável) na medida de 15mm sofre menor risco de se deformar ou envergar do que outros tipos de madeira. (FAQ 2.1)

NP 2.2 As Placas Terminais de via simples devem ter 61cm de largura por 15cm de altura.



NP 2.3 As Placas Terminais de via dupla devem ter 66cm de largura por 15cm de altura.



NP 2.4 O leito da linha deve ter 5mm, em cortiça ou material equivalente sobre compensado de 15mm ou madeira equivalente. Tiras de E.V.A. ou borracha são aceitáveis quando preparadas para evitar a flacidez ou flexão.

NP 2.5 A Altura nominal e mínima do carril, na extremidada da Placa Terminal, é de 127cm do chão. (FAQ 2.2, FAQ 2.6)

NP 2.6 Em módulos com graus, a elevação da extremidade elevada deve ser algum múltiplo de 2cm acima da extremidade baixa.

NP 2.7 A altura máxima da cabeça do carril, na extremidada da Placa Terminal, é de 157cm do chão.

NP 2.8 O módulo (conjunto de seções) deve ter pelo menos quatro pernas e ficar fixo, "em pé", por conta própria.

NP 2.9 As pernas devem ter um ajuste contínuo de mais ou menos 2,5cm (pé tipo de parafuso).

NP 2.10 Os fundos das pernas devem ter ponta de borracha ou de proteção equivalente para o chão.

NP 2.11 Os módulos podem ser usados com operadores e espectadores em um ou em ambos os lados. (FAQ 2.3)

NP 2.12 Não existem requisitos especiais de construçãodos dos quadros dos Módulos de Linha Principal com exceção dos padrões especificados acima (NP 2.1 até NP 2.11).

3.0 Linha
NP 3.1 Módulos devem usar trilhos flexíveis ou hand-laid (montado à mão) .

NP 3.2 A linha central do trilho de todas as Linhas deve estar a 10cm ou mais dos lados do módulo em todo o traçado. (FAQ 3.1)

NP 3.3 Em um Módulo de Linha Simples, a linha deve ser centralizada pela linha central do trilho na Placa Terminal de 61cm. (FAQ 3.4)

NP 3.4 Em Módulos de Linha dupla, as linhas devem estar espaçadas exatamente a 5cm de distância uma da outra pelas linhas centrais dos trilhos e centradas na placa terminal de 66cm. (FAQ 3.5)

NP 3.5 A via da linha principal deve estar perpendicular à Placa Terminal por 15cm a partir de cada extremidade do módulo free-mo.br.

NP 3.6 A via da linha principal deve estar em linha reta e nivelada por 15cm a partir de cada extremidade do módulo free-mo.br.

PR 3.6.1 Os pontos de um desvio, não devem estar a menos de 15cm do final de um módulo free-mo.br.

NP 3.7 O trilho deve ser cortado à 2,5cm de distância do final do módulo; A grade de dormentes e o lastro devem prosseguir até o final do módulo para a boa aparência e combinando com o módulo adjacente. A grade de dormentes deve ser talhada sob as extremidades dos trilhos e no final do módulo, para permitir a união dos trilhos com talas de junção e dar liberdade de ajuste para "Pontes de Trilhos" (FAQ 3.2)

PR 3.7.1 Para habilitar o sistema DCC, o módulo precisa estar preparado para acomodar as talas de junção isoladoras (do tipo plástico) em cada Placa Terminal do módulo.

PR 3.7.2 Placas de circuito impresso (cortadas em formato de dormentes) são recomendadas para se utilizar nas extremidades dos módulos (2,5cm das Placas Terminais).. (F7.1)

PR 3.7.3 Os dormentes onde os trilhos de ligação (ponte) serão colocados devem ser levemente escavados (rebaixados) para permitir que a ponte corrija qualquer irregularidade vertical no alinhamento da linha entre os módulos adjacentes.

NP 3.8 Desvios (AMVs) devem ser pelo menos #6.

PR 3.8.1 Desvios no percurso da via principal devem ser #8 ou maior.

NP 3.9 Deve haver um mínimo de 30cm de trilhos em linha reta entre as curvas reversas.

NP 3.10 Na Linha Principal de um Módulo free-mo.br os trilhos devem ser code.100 nickel silver, sem exceção.

NP 3.11 Desvios de ramais e outros trilhos de um Módulo free-mo.br podem ser code.83 nickel silver..

NP 3.12 O raio mínimo permitido para curvas da via principal de um módulo é de 1,07m. Isso inclui linhas de manobras e desvios por linhas onde houver tráfego. (PR 7.4)

PR 3.12.1Enquanto que o raio mínimo permitido para curvas da Linha Principal de um Módulo é de 1,07m, 1,22m ou mais são preferíveis.

NP 3.13 O espaçamento entre as vias em curvas de um Módulo de Linha Principal deve permitir carros longos possam operar sem raspar uns nos outros; observar Normas NMRA S-8 Centros de trilha para equipamento de "1ª Classe".

NP 3.14 O grau de elevação máximo permitido para a Linha Principal de um Módulo é de 2% (2cm por metro). (FAQ 3,6)

NP 3.15 Curvas verticais através do percurso da Linha Principal de um Módulo devem ser adequadas para operação dos carros longos contemporâneos, ver
Standard S-7 Clearances and the NMRA Gage, and
NMRA Recommended Practices RP-11 Curvature and Rolling Stock.

4.0 Fiação
NP 4.1 A parte elétrica de cada modulo consiste de dois pares de fios que funcionarão como barramentos elétricos (dois barramentos para a linha, e dois barramentos para acessórios) e um cabo com 6 condutores para o controle LocoNet.

NP 4.2 Os fios dos barramentos devem ser fios flexiveis Bitola mínima 18 AWG.

PR 4.2.1 É recomendável usar fio flexivel 14 AWG para o barramento da linha e accessórios. Se possível usar fio flexivel 12 e melhor ainda fio flexivel 10 AWG.

NP 4.3 O barramento LocoNet deve ser um cabo tipo telefônico de seis condutores.

NP 4.4 Sob cada módulo deverá ser instalado um conector tipo sindal ou bendal no minimo 4 pontos para interligações nos barramentos de linha e de accessórios.

NP 4.5 Em cada extremidade do módulo deverá existir um par de conectores de dois pinos. Um conector deverá ser fêmea e um macho para o barramento da linha principal. (FAQ 4.1)

NP 4.6 Em cada extremidade do módulo deverá existir um conector de dois pinos para o barramento de acessórios.

NP 4.7 Em cada extremidade do módulo deverá existir um conector tipo telefônico fêmea de montagem de superfície de seis condutores de seis posições para o barramento do LocoNet.

NP 4.8 O esquema de ligação nos conectores dos barramentos das linhas deve ser o seguinte (olhando a face do modulo): (FAQ 4.2)

NP 4.8.1 Linha principal simples –

Contato macho pino 2 trilho direito
Contato macho pino 1 trilho esquerdo
Contato fêmea pino 2 trilho esquerdo
Contato fêmea pino 1 trilho direito



NP 4.8.2 Linha principal dupla –

Contato macho pino 2 trilhos direitos
Contato macho pino 1 trilhos esquerdos
Contato fêmea pino 2 trilhos esquerdos
Contato fêmea pino 1 trilhos direitos


PR 4.8.1 - Em módulos com linha dupla, para facilitar a sinalização/detecção dos trens, é recomendável a alimentação separada de cada linha, de forma que possa se detectar se o trem está na linha A ou B.

NP 4.9 O fio de alimentação da linha deve ser de Bitola 24 AWG ou maior, mas não deve ser maior que 152mm de comprimento, de forma a não produzir uma grande queda de tensão.

NP 4.10 Todas as agulhas dos desvios devem ter alimentação elétrica. Os desvios não devem ser localizados em “switch points” (não sei traduzir) por causa da alimentação das agulhas..

NP 4.11 A tensão de alimentação dos acessórios deve ser aproximadamente 16 V AC (corrente alternada) ou DCC. O barramento de acessórios deve atravessar longitudinalmente o modulo. Uma ponte retificadora e um filtro com capacitor pode ser usado para transformar a AC (corrente alternada) ou o sinal DCC em DC (corrente continua). Os acessórios que utilizam AC ou DCC podem ser alimentados diretamente do barramento de acessórios. (FAQ 4.3)

NP 4.12 Cada modulo terá em cada lado um conector de montagem de face “seis condutores seis posições” RJ12 para os aceleradores. (Digitrax UP-5 Throttle Jack ou equivalente)

PR 4.12.1 Para facilitar as montagens em áreas onde os operadores se reúnem, um ou mais módulos participantes deste evento poderá ter mais do que um conector RJ12 por face.

PR 4.12.2 Em módulos multi seção, cada seção do modulo deverá ter o conector de montage de face RJ12 montado em cada face do modulo.

NP 4.13 Todos os conectores LocoNet e cabos associados devem ser conectados linearmente,(isto é, pino 1 conectado com pino 1, pino 2 com pino 2 , pino 3 com pino 3, etc...). Os cabos padrão telefônico que são comprados prontos não são conectados linearmente.

NP 4.14 Para conectar o barramento de linha entre os módulos, deve ser usado um cabo de 600mm de comprimento com dois terminais RJ12 em cada extremidade.

NP 4.15 Para conectar um booster de DCC em um modulo, devem existir duas conecções (1) a LocoNet e (2) The Track Power.

NP 4.1.15.1 Para a LocoNet um cabo de 1200mm linear com dois RJ12 deve ser usado.

NP 4.1.15.2 Para o Track Power, um cabo de 1200mm com um plug Jones, um femea de um lado e um macho do outro lado deve ser usado.



5.0 Controle
NP 5.1 DCC compatível LocoNet e acessórios são padrão para a interoperabilidade e entre grupos free-mo.br. Para mais informações sobre LocoNet especificações técnicas consultar o site Digitrax.

NP 5.2 Para uma dada afluência, controles de desvio deve estar em todos os lados da secção de módulo ou módulo, exceptuando quaisquer placas terminais.

Afluência às urnas RP5.2.1 controles devem estar localizados na fáscia, e não nas superfícies horizontais ou verticais de seu cenário.

6.0 Cenário
NP 6.1 O quadro todo deve ser escondido por algum tipo de cenário.

NP 6.2 A cor geral da face do módulo deve ser complementar ao cenário e não chamar a atenção da cena.

NP 6.3 O cenário deve ter um perfil plano de 15cm por completo abaixo da parte superior do trilho na extremidade do módulo padrão free-mo.br.

NP 6.4 Até meio percurso a linha deve ser lastreada com Woodland Scenics Fine Light Gray, ou equivalente.

NP 6.5 A cor padrão dos trilhos até meio percurso deve ser Floquil / Polly-S Telhado Brown ou equivalente.

PR 6.5.1 Sobre o lastro da rota deve ser aplicada uma fina névoa de Floquil diluído / Polly-S sujo preto ou equivalente..

7.0 Glossário
Módulo de Ramal

Módulo de Linha Principal

Mini Mo

Através da Rota

8.0 Histórico da Revisão
free-mo.br Normas Padr ão e Práticas Recomendáveis

 

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